Você provavelmente já viu um castelo de cartas. Algumas pessoas podem criar estruturas incríveis com simples cartas de baralho, apoiando-as juntas por quatro, até que usem um baralho inteiro ou mais. No entanto, por mais fantástico que seja o trabalho final, todos sabemos que nada o mantém unido; todo o "edifício" é frágil e acabará por cair. Tal é a natureza de qualquer edifício que carece de poder coesivo: sem uma força de ligação, ele se desfaz, geralmente com resultados desastrosos. Assim, temos o nosso clichê: "Cairá como um castelo de cartas!"

Há alguns anos, eu estava conversando com um cavalheiro que me contou sobre uma tradição em sua família que viria a moldar algumas das tradições da minha. Ele explicou que sua mãe lia livros em voz alta para a família durante o jantar! Isso colocou em ação um processo de pensamento que me levaria a mudar drasticamente a dinâmica da hora do jantar da minha família.

Muitas coisas são invisíveis aos nossos olhos. Por exemplo, não podemos ver ar, gravidade, calor ou som. No mundo do faz de conta, mantos ou anéis mágicos podem tornar alguém invisível. Na ficção científica, os dispositivos de camuflagem tornam as naves espaciais invisíveis. Os cientistas trabalham com a tecnologia furtiva para tentar fazer as coisas parecerem invisíveis ou o mais próximo possível. Mas e as coisas realmente invisíveis?

O que é o tempo? Por que é importante? O que precisamos saber sobre ele? E o tempo vai acabar? A resposta a estas perguntas depende se você é físico, escritor de ficção científica, escritor de canções, filósofo ou poeta. 

Você já alguma vez teve uma letra de música gravada na sua cabeça? Pode ser uma música que você não ouve há anos, que vem à memória quando menos espera. Isto aconteceu comigo uma vez. Era uma música sertaneja antiga de sofrimento e dor na qual o coro lamentava: “Lavei minhas mãos em água turva. Lavei minhas mãos, mas elas não ficaram limpas. Tentei fazer o que o papai me disse, mas devo ter lavado as mãos em um riacho turvo.