Grandes Provocações

Comentário sobre este artigo

A atmosfera cordial no Salão Oval mudou subitamente para uma hostilidade aberta. Os ânimos exaltaram-se quando os aliados políticos que se reuniram para uma assinatura cerimonial foram subitamente provocados quando um líder tentou tornar a reunião mais do que cerimonial, levantando questões que outros achavam que seriam melhor discutidas noutro lugar. O acordo amplamente divulgado desmoronou-se numa discussão furiosa e cheia de insultos, captada pelas câmaras de televisão, antes do líder que fez o seu apelo ser retirado sem cerimónias da Casa Branca, enquanto o mundo assistia consternado a este colapso potencialmente desastroso — mas, em última análise, temporário — da diplomacia.

Tal é o resultado de grandes provocações, de que há muitos exemplos. A 24 de Fevereiro de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia numa tentativa violenta de recuperar um território disputado, provocando uma guerra sangrenta e contínua. A 7 de Outubro de 2023, o Hamas provocou Israel com um ataque selvagem que dividiu as nações do mundo nas suas consequências destrutivas, mesmo com um cessar-fogo desconfortável em curso, à medida que as negociações se arrastam para a libertação dos reféns detidos pelo Hamas.

A imposição de tarifas pelos Estados Unidos contra o Canadá, o México e a China é vista por estes países como uma provocação, embora estes mesmos países tenham historicamente imposto tarifas sobre os produtos dos EUA. As consequências económicas tornar-se-ão aparentes nas próximas semanas e meses. Os países que constituem a União Europeia também estão perturbados com estes acontecimentos e estão aparentemente unidos no seu desejo de se rearmarem sem a ajuda dos EUA, diminuindo a sua dependência de longa data dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Enquanto os líderes nacionais, os órgãos legislativos e os partidos políticos tentam resolver tudo isto para proteger os seus próprios interesses e os dos seus povos e nações, existe uma fonte de provocação que desconhecem.

A Bíblia dá a perspetiva do nosso Pai Celestial sobre uma provocação digna da Sua resposta. Ao longo dos tempos, a humanidade ignorou as instruções claras que Deus deu para o bem de toda a humanidade. Moisés registou que Deus disse: “Quem dera que eles tivessem tal coração que me temessem e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!” (Deuteronómio 5:29). Infelizmente, mesmo quando estas regras de vida divinamente inspiradas foram dadas, Israel envolveu-se em idolatria e “levantou-se para brincar” (Êxodo 32:6). Moisés lembrou-lhes isso em Deuteronómio 9:8, afirmando: “pois, em Horebe, tanto provocastes à ira o Senhor, que o Senhor se acendeu contra vós…”

O profeta Isaías foi inspirado a dar o juízo de Deus sobre o antigo Israel, que reflete a condição da humanidade de hoje: “Ai da nação pecadora, do povo carregado da iniquidade da semente de malignos, dos filhos corruptores! Deixaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás.” (Isaías 1:4).

O Apóstolo Paulo previu as condições problemáticas que assolam a sociedade de hoje. Em 2 Timóteo 3:1–5, escreveu que “que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;  porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,  sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,  traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,  tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.”

Se acompanha os acontecimentos atuais, penso que concordará que Paulo acertou em cheio.

Embora não seja possível mudar o mundo nesta era, as pessoas podem mudar a si mesmas obedecendo às instruções que Deus estabeleceu para a humanidade. Paulo também escreveu: “operai a vossa salvação com temor e tremor” (Filipenses 2:12). Então, como podemos amenizar esta provocação contra Deus causada pela nossa desobediência aos Seus mandamentos? O Apóstolo Pedro explicou o que é necessário para o perdão e a reconciliação em Atos 2:38: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.”

Embarcar neste estilo de vida pode exigir uma mudança pessoal significativa, mas a paz de espírito e o propósito transcendente resultantes fazem com que tudo valha a pena. Se quiser saber mais, os guias de estudo O Que é Um Vverdadeiro Cristão? e Restaurar o Cristianismo Original pode ser lido ou encomendado aqui mesmo, no MundoDeAmanha.org, sem qualquer custo.