Uma hora de dançar...

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Dance, se puder - sozinho ou com alguém, mesmo se você não o fizer bem, especialmente se você nunca dançou antes. Você se agradecerá mais tarde, se não imediatamente. Eu sempre quis aprender a dançar. A primeira vez que o fiz fiquei impressionado com o quão emocionante era, combinando exercício físico, concentração rítmica e o desafio de seguir os movimentos de outra pessoa através da pista de dança. Isso realmente forçou minha mente a trabalhar. Os centros de memória no cérebro devem despertar para a vida com o estresse positivo, exercido por várias funções complicadas ao mesmo tempo - e isto força a mente a trabalhar, além de fornecer outros benefícios físicos. 

Exercitar o corpo exercita a mente, de certa forma. Os neurocientistas Sandra Aamodt e Sam Wang descrevem como as atividades que exercitam o corpo, e especialmente o sistema cardiovascular, são algumas das etapas mais produtivas que uma pessoa pode adotar para estimular a saúde e a atividade cerebral. Elas discutem a falácia de depender de vários truques para fortalecer a memória e o QI, e afirmam que as atividades cotidianas nas quais a maioria das pessoas se envolvem - dirigir, trabalhar, resolver os pequenos problemas da vida e navegar em situações sociais - já são exercícios mentais superiores a muitos quebra-cabeças e outros jogos mentais (Welcome to Your Brain, p. 212).

Se esta avaliação for correta, a dança é um exercício maravilhoso de várias maneiras. Ela fornece exercícios físicos e mentais e, quando praticado adequadamente, até exercícios espirituais e emocionais. Para um apoio bíblico, você pode consultar o Salmo 149 para ver que canções e danças são formas especiais de louvor a Deus. Além disso, um pensamento interessante do Salmo 30:11-12 pode aprofundar nossa apreciação pelas duas formas de louvar:

“Tornaste o meu pranto em folguedo; tiraste o meu cilício e me cingiste de alegria;  para que a minha glória te cante louvores e não se cale; Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre”.

Deus quer ouvir e ver nossa alegria da maneira que a expressamos. Quando fazemos exatamente isso - mostramos nossa comunhão e louvor de maneiras criativas - podemos ser capazes de cumprir ainda mais os desejos de Deus, desfrutando das capacidades que Ele nos dá e agradecendo por elas. O próprio rei Davi escolheu dançar diante de Deus com toda a sua força, por causa de sua grande alegria de poder fazer parte da poderosa obra de Deus (2 Samuel 6:14). Guiados por um espírito correto, sempre haverá um lugar para tal manifestação compartilhada de sentimentos fortes - e os benefícios são simplesmente impressionantes, em todos os aspectos. Não, não dançamos nos cultos da Igreja, assim como não clamamos nossas orações mais íntimas e sinceras enquanto os outros estão assistindo (Mateus 6: 6). Mas podemos animar-nos sabendo que, para tudo, há uma estação. “tempo de chorar e tempo de rir; tempo de prantear e tempo de saltar”(Eclesiastes 3: 4).

Para ter uma idéia de quando Deus ensinará toda a humanidade a compartilhar e expressar a verdadeira e justa alegria, leia nosso livreto gratuito O Mundo À Frente: Como Será? ou peça sua própria cópia impressa. E lembre-se: há momentos para tristeza e luto, mas também há momentos para dançar. Que sempre haja tempo para dançar!